Polícia Civil gasta R$ 6 milhões com aluguel de delegacias em Pernambuco

O levantamento foi realizado pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe). (Imagem: Guga Matos)

Anualmente, a Polícia Civil gasta cerca de R$ 6 milhões com aluguel de imóveis. A informação foi divulgada em levantamento feito pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe). Entre os mais caros, estão o depósito de bens apreendidos pela polícia, no Curado (R$ 81,8 mil); o complexo policial de Paulista (R$ 39,6 mil); a Delegacia do Cabo de Santo Agostinho (R$ 12,3 mil); e o complexo de Santa Cruz do Capibaribe (R$ 12 mil).

Uma das críticas feita pela Adeppe é o fato de que os imóveis não são adequados para o uso a que se destina. “O caso mais absurdo é o da Delegacia de Carpina (na Zona da Mata). Ela funciona em uma casa sem qualquer segurança, já foi arrombada duas vezes (e nas duas teve as armas que estavam apreendidas roubadas) e recentemente o telhado caiu. Ainda assim o aluguel custa R$ 7.740, quando casas do mesmo tipo no local não passam de R$ 1 mil”, denuncia o presidente da entidade, Francisco Rodrigues.

O delegado defende melhor planejamento para construção de imóveis e descontinuidade gradativa dos aluguéis. “São quase R$ 6 milhões ao ano, é muito dinheiro e muita falta de gestão. Só com o aluguel do Depatri nesses cinco anos são mais de R$ 5 milhões, daria para construir um prédio muito melhor. O Estado tem condições de desapropriar terrenos para isso”, aponta.

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