Rio Ipojuca está contaminado com níveis excessivos de metais e fármacos, aponta estudo

Metais estão presentes no rio com valores acima da máxima permitida para cursos d'água.
Metais estão presentes no rio com valores acima da máxima permitida para cursos d’água. (Imagem: Roberto Pereira Jr)

O Rio Ipojuca está contaminado com elevados índices de poluentes no trecho que corta Caruaru. É o que aponta um estudo realizado pelo mestre do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGECAM) do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, José Adson Andrade de Carvalho Filho. A pesquisa teve como objetivo verificar a presença de fármacos em um trecho médio do Rio Ipojuca, bem como a caracterização da zona hiporreica do trecho estudado.

Metais como Cloreto, N amoniacal, fosfato total, ferro, manganês, alumínio e componentes fármacos, estão presentes no rio com valores acima da máxima permitida para cursos d’água enquadrado na classe II, categoria atribuída às águas destinadas ao abastecimento para o consumo humano, após o tratamento convencional; proteção das comunidades aquáticas e recreação, entre outros.

José Adson destacou o quão preocupante pode ser a presença desses compostos na água de um rio que serve para consumo público da população e explica: “O ibuprofeno e o diclofenaco são fármacos persistentes no meio ambiente e de difícil tratamento, fazendo-se necessário uma campanha de conscientização da população a respeito do excesso de consumo e do descarte inadequado desses medicamentos”, disse.

Por Patriota Júnior – 11/10/2019

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