
O Rio Ipojuca está contaminado com elevados índices de poluentes no trecho que corta Caruaru. É o que aponta um estudo realizado pelo mestre do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGECAM) do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, José Adson Andrade de Carvalho Filho. A pesquisa teve como objetivo verificar a presença de fármacos em um trecho médio do Rio Ipojuca, bem como a caracterização da zona hiporreica do trecho estudado.
Metais como Cloreto, N amoniacal, fosfato total, ferro, manganês, alumínio e componentes fármacos, estão presentes no rio com valores acima da máxima permitida para cursos d’água enquadrado na classe II, categoria atribuída às águas destinadas ao abastecimento para o consumo humano, após o tratamento convencional; proteção das comunidades aquáticas e recreação, entre outros.
José Adson destacou o quão preocupante pode ser a presença desses compostos na água de um rio que serve para consumo público da população e explica: “O ibuprofeno e o diclofenaco são fármacos persistentes no meio ambiente e de difícil tratamento, fazendo-se necessário uma campanha de conscientização da população a respeito do excesso de consumo e do descarte inadequado desses medicamentos”, disse.
Por Patriota Júnior – 11/10/2019