Pernambuco investiga primeiras mortes por dengue em 2024

Em sete dias, o estado registrou 271 novos casos prováveis da doença (Imagem: Reprodução)
Em sete dias, o estado registrou 271 novos casos prováveis da doença (Imagem: Reprodução)
Em sete dias, o estado registrou 271 novos casos prováveis da doença (Imagem: Reprodução)

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) está investigando as primeiras quatro mortes de 2024 associadas a arboviroses no Estado. A pasta divulgou nesta quarta-feira (7), dois óbitos relacionados à infecção por dengue e os outros dois ainda não foram oficialmente contabilizados porque foram registrados após o fechamento do atual balanço. 

Um dos óbitos associados à dengue é de um homem de 58 anos, que morava em Jaboatão dos Guararapes e faleceu no dia cinco de janeiro. Ele tinha comorbidade, mas não foi informada qual. O outro óbito relacionado à dengue, que está no boletim epidemiológico, é de uma mulher de 74 anos, que morava em Abreu e Lima. Ela tinha comorbidade que também não foi informada. A Secretaria de Saúde aguarda diagnóstico laboratorial para descarte ou confirmação da morte por dengue. A idosa faleceu no dia dois de fevereiro. 

Além das mortes notificadas, Pernambuco tem, em sete dias, mais 271 novos casos prováveis de dengue em uma semana e mais 27 confirmados. Também foram registrados dois casos graves da doença em sete dias. Ao todo, no Estado, são 783 casos prováveis (82 confirmados) de dengue este ano. O número é 83% maior, em comparação com o mesmo período de 2023. Também foram registrados 233 casos prováveis (15 confirmados) de chicungunha, cuja. São 2,2% mais registros do que no mesmo período de 2023. Já em relação à zika, são 9 casos prováveis, sendo um deles em gestante, mas também sem confirmações. 

O diretor-geral de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-PE, Eduardo Bezerra, ressalta que o atual momento epidemiológico é de alerta em Pernambuco, ressaltando que o Estado foi o epicentro da tríplice epidemia de arboviroses nos anos de 2015 e 2016. Foram 18 meses em epidemia quase ininterrupta. 

Por Maria Eduarda Rodrigues

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