Presidente do Sinpol-PE afirma dificuldade de diálogo com gestão Raquel Lyra

Os integrantes do sindicato participaram do programa Mesa Redonda (Imagem: Divulgação)
Os integrantes do sindicato participaram do programa Mesa Redonda (Imagem: Divulgação)
Os integrantes do sindicato participaram do programa Mesa Redonda (Imagem: Divulgação)

O programa Mesa Redonda desta sexta-feira (18) contou com a participação do presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE), Rafael Cavalcante, e Marcio Hortencio e Silvio Augusto, integrantes da diretoria. A pauta foi a atual condição de trabalho dos policiais civis de Pernambuco e a desvalorização da segurança pública e dos seus servidores. “Não tem como cobrar profissionalismo se você não trata o profissional com profissionalismo”, pontuou o presidente do Sinpol-PE.    

Durante a entrevista, um ouvinte questionou os participantes sobre a relação do sindicato com a gestão de Raquel Lyra (PSDB) à frente do Estado de Pernambuco e segundo o sindicalista, a categoria ainda enfrenta dificuldade de diálogo. “Hoje, o que a gente tá vendo é que, no mínimo, segue a mesma linhagem do governo Paulo Câmara em termos da falta de contato, da falta de construção de um diálogo permanente. Com um agravante, hoje a governadora esteve lá no sindicato assinando uma carta compromisso, se comprometendo a ter um diálogo frequente e permanente. Nós pelejamos para ser ouvidos por esse governo. Nem a nossa secretaria de Defesa Social nos atendeu. O primeiro contato com ela será na próxima segunda-feira (21) e é desde fevereiro que tentamos esse encontro. O governo anterior pelo menos nos recebia com mais frequência ”, relatou Rafael Cavalcante.

Ainda durante o programa, ouvintes também questionaram sobre a falta de policiais em pequenas cidades. Em resposta, Rafael Cavalcante falou sobre a concentração de policiais nas grandes cidades. “Nós estamos em um total improviso na segurança pública. Pela falta de efetivo, o governo está tirando os policiais, os poucos policiais dessas cidades menores e deslocando eles para as cidades maiores. Ou seja, é o governo escolhendo onde a polícia vai atuar”, disse. Ele também ressaltou  a importância da atuação do Sindicato dos Policiais em Pernambuco, sendo a organização um instrumento para reivindicações de direitos e representação de grupos sociais. “A gente acredita que, hoje, o sindicato tem um papel muito relevante. O sindicato, quando a gente fala das necessidades dos policiais, nós estamos falando em como aprimorar o serviço para a população, de como melhorar o serviço prestado na ponta, o serviço prestado aquele que é destinatário a todo serviço público que é o povo pernambucano”, declarou o presidente.

Confira o programa na íntegra:

https://www.youtube.com/live/D152KHTq2x4?feature=share

Por Maria Eduarda Rodrigues

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