No Programa Nova Manhã desta quarta-feira (29), Alessandro Carvalho, Secretário de Defesa Social de Pernambuco, falou sobre os investimentos que serão feitos na área de segurança e quais serão direcionados ao agreste do estado, visando a desenvolver a segurança na região. Em um primeiro momento, o secretário declarou que haverá uma abertura de uma diretoria da polícia militar e da polícia civil que gerencie 50 municípios no agreste.
No decorrer da entrevista, Carvalho explicou sobre a criação de um novo batalhão da polícia em Bezerros. “Essa região será atendida com mais de 250 policiais. Iremos procurar uma instalação na cidade de Bezerros, mas o tempo de procura pode ser mais demorado que a entrada de novos efetivos e por isso, pode ser usado um espaço provisório. E quando abrirmos o batalhão terá uma mescla com novos e antigos efetivos. A previsão para que esse batalhão seja aberto é em 2025”, disse o secretário. Quando questionado sobre o porquê da abertura desse batalhão só acontecer em 2025, Carvalho respondeu que é devido ao processo para a entrada de novos policiais, que além das etapas do concurso, também é realizado um curso de formação que tem duração de 7 meses.
O convidado também respondeu sobre a posição do governo em relação às faixas salariais dos policiais. “Na segunda-feira, durante um evento do ‘Juntos pela Segurança’, a governadora declarou que enviará um projeto de lei para assembleia até o final do primeiro semestre do ano que vem para que as faixas salariais dos policiais sejam eliminadas gradativamente para que elas sejam eliminadas totalmente até o fim do mandato”.
Possíveis investimentos no 2º Grupamento de Bombeiros e no 1º Batalhão Integrado Especializado também foram abordados. “O investimento é a construção de novas sedes. O Biesp, por exemplo, está instalado em uma área que não é adequada, então vamos construir uma unidade militar dentro dos padrões necessários para que os serviços sejam realizados da melhor forma possível e com dignidade para os policiais”, disse o secretário.
Os apresentadores também perguntaram sobre o complexo da polícia civil em Caruaru, que teve sua construção interrompida. A dúvida era se a obra continuaria naquele espaço ou se optariam por outro. “Será o mesmo complexo. Nós já estamos há cerca de um mês trabalhando na análise da atual estrutura (…) para poder colocar uma nova licitação para o público para que empresas interessadas concorram e essa obra seja iniciada”, declarou Alessandro Carvalho.
Por Maria Eduarda Rodrigues