Alistamento militar voluntário de mulheres está aberto

Recife é o único município de Pernambuco a fazer parte do Plano Geral de Convocação

(Foto: Secom/Divulgação)

Em Pernambuco, Recife é o único município que faz parte da iniciativa das Forças Armadas que libera o alistamento militar voluntário feminino. Ao todo, as Forças ofertarão 1.465 vagas às mulheres que completam 18 anos de idade em 2025. O período de alistamento abriu na quarta-feira (1º) e seguirá em vigor até 30 de junho. As interessadas devem ficar atentas às regras do recrutamento que será dividido em etapas. O período de incorporação das selecionadas será no 1º ou 2º semestre de 2026 (de 2 a 6 de março ou de 3 a 7 de agosto), ocupando a graduação de soldado ou marinheiro-recruta, no caso da Marinha. 

A primeira fase da seleção é o alistamento, que pode ser feito de forma online ou presencial na Junta de Serviço Militar do município que faz parte do Plano Geral de Convocação. As interessadas podem escolher a Força em que desejam ingressar. Será levado em conta a disponibilidade de vagas, a aptidão da candidata e a especificidade exigida pelo Exército, Marinha e Aeronáutica. Assim como no alistamento masculino, o serviço militar feminino tem duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos, conforme critérios estabelecidos pelo Exército, Marinha e Aeronáutica. Após o desligamento, as voluntárias vão para a reserva não remunerada. 


Além de Recife (PE), mais 27 municípios foram contemplados no Plano Geral de Convocação, são eles: Águas Lindas de Goiás (GO), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Cidade Ocidental (GO), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Formosa (GO), Fortaleza (CE), Guaratinguetá (SP), Juiz de Fora (MG), Ladário (MS), Lagoa Santa (MG), Luziânia (GO), Manaus (AM), Novo Gama (GO), Pirassununga (SP), Planaltina (GO), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santo Antônio do Descoberto (GO), São Paulo (SP) e Valparaíso de Goiás (GO).

Atualmente, as Forças Armadas têm 37 mil mulheres, cerca de 10% do efetivo. As mulheres atuam principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística ou têm acesso à área combatente por meio de concursos específicos em estabelecimentos de ensino.

Por Adriane Delgado – estagiária sob supervisão

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