O postulante à presidência da subseção da Capital do Agreste esteve esta manhã (12) na Rádio Cultura do Nordeste
O candidato à presidência da OAB Caruaru para o triênio 2025 a 2027, dr. Jan Grünberg, disse que o ambiente da subseção era “muito tóxico”, e as vezes que foi na sede da OAB do município não se sentiu em casa. Durante a manhã de hoje (12), o advogado participou do programa Comando Geral da Notícia, com apresentação de César Lucena e Paulo Sobral, na Rádio Cultura do Nordeste.
Continuando fala sobre seu desconforto na OAB de Caruaru, Grünberg justificou: “o ambiente é completamente áspero a aqueles que não fazem parte do grupo”. E desabafou: “a OAB hoje tem lado, meu amigo”. No momento, ainda confirmou a pergunta de Paulo Sobral quando questionou se ele quis dizer em sua fala que o ambiente na subseção era tóxico, e ele respondeu que era “muito tóxico”.
Portanto, o postulante enfatizou que sua declaração não se referia aos advogados. “Jamais qualquer colega advogado, tá certo? Então vamos separar as coisas. Existem vários advogados lá, na diretoria atual, na gestão, pessoalmente eu não tenho absolutamente nenhum problema com nenhum deles”. Dessa forma, justificou que a sua fala era “no sentido que ela [OAB Caruaru] hoje não representa a advocacia militante, os interesses da advocacia militante, mas não é em relação a qualquer colega”.
O candidato à presidência também comentou que há a exclusão dos advogados quando estes não seguem a “cartilha” da atual gestão. “Nos últimos anos, que é que aconteceu: quem não rezava pela cartilha da atual gestão, e quando eu digo da atual gestão, eu tô falando dos dois candidatos adversários que estavam juntos até março desse ano, tá certo? Simplesmente ele é excluído, como eu fui excluído de grupo de WhatsApp, como Tereza foi excluída do grupo do WhatsApp. (…) Por quê? Porque ou você reza pela cartilha ou você simplesmente não faz parte.”, desabafou o candidato.
Entre suas declarações durante o momento “Pinga-fogo” do programa, Grünberg se mostrou contra o porte de arma para o advogado. “Em linhas gerais, eu não defendo o porte de arma para o advogado”, respondeu a César Lucena.
Para conferir o programa completo, acesse o canal da Rádio Cultura do Nordeste no YouTube.
Por Adriane Delgado – estagiária sob supervisão