Em PE, número de moradores que vivem em situação de insegurança alimentar cresce 156%

Dados são da Pesquisa de Orçamento Familiar divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Dados são da Pesquisa de Orçamento Familiar divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (Imagem: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O número de pernambucanos sem acesso à qualidade ou quantidade adequada de alimento, em graus moderado ou grave, cresceu 156% em cinco anos. Foram 777 mil pessoas nessas condições em 2013 e, entre 2017 e 2018, o registro foi de 1,9 milhão de pessoas, segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) hoje (17).

Se considerados todos os graus de insegurança alimentar, o percentual de domicílios em Pernambuco sem a alimentação na quantidade e qualidade adequada para seus moradores praticamente dobrou em cinco anos, passando de 25,9%, em 2013, para 48,3%, entre 2017 e 2018.

Segundo o levantamento, 1 milhão e 455 mil domicílios de Pernambuco tinham algum grau de insegurança alimentar entre 2017 e 2018. Nessas residências, moravam, ao todo, 4 milhões e 894 mil pessoas, ou seja, 52% da população do estado.

Das pessoas que viviam em lares com restrições no acesso à comida, 2,9 milhões habitavam residências com insegurança leve, 1 milhão e 333 mil pessoas moravam em domicílios com insegurança alimentar moderada, com restrição da quantidade de comida entre adultos.

Já outras 661 mil pessoas residiam em lares com insegurança alimentar grave, que ocorre quando os moradores passam pela privação de alimentos, levando à fome.

Já as residências com insegurança alimentar leve são aquelas em que foi detectada alguma preocupação com a quantidade e qualidade dos alimentos disponíveis, além de incerteza quanto ao acesso de alimentos no futuro.

Por Patriota Júnior – 17/09/2020

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