Especialista diz que a menopausa ideal é de 45 a 55 anos
A endocrinologista Isabel Dantas destacou sobre a menopausa, no programa Nova Manhã, da quarta-feira (13), no Vida e Saúde Especial comandado pelo apresentador Rony Filho. A Dra. explicou que tanto o ginecologista quanto o endocrinologista estão aptos a fazer o segmento e tratamento da menopausa.
Isabel Dantas detalhou sobre a fase de transição entre a vida reprodutiva e não reprodutiva da mulher, a perimenopausa: “quando a paciente tem aquelas falhas dos ciclos menstruais, ela ainda secreta alguma secreção hormonal […] As mulheres que estão na perimenopausa podem engravidar, devidos a alguns ciclos ovulatórios”, enfatizou a endocrinologista.
Sobre a menopausa, a endocrinologista pontuou: “É um diagnóstico clínico que não precisa de exame laboratorial, é um diagnóstico retrospectivo, é quando a paciente entra em amenorreia, que é ausência de menstruação há 12 meses […], é a falha da menstruação durante 12 meses”. E complementou sobre a idade de ocorrência da mulher neste fim dos ciclos menstruais, “A menopausa geralmente acontece dos 45 aos 55 anos. A média de 50 anos […] têm aquelas que tem a menopausa após os 55 anos, que chamamos de tardia, e têm aquelas que acontece antes dos 45 anos, […] e aquelas que acontece antes dos 40 anos, é insuficiência ovariana prematura. […] O ideal é que a mulher tenha a menopausa de 45 a 55 anos, após os 55 anos a paciente tem que ser investigada para outras doenças”.
Quanto aos principais sintomas da deficiência do estrógeno, um dos principais hormônios da mulher, que leva a menopausa, Isabel Dantas esclareceu “são os sintomas vasomotores, os calorzão intensos, sudorese, rubor facial […] e os sintomas gênitos urinários que é mais a parte vaginal, aquela paciente que tem uma secura vaginal, […] dor durante a relação sexual, infecção urinária de repetição, ardência a urinara […]”.
Em relação a terapia de reposição hormonal a Dra. Isabel falou da necessidade de existir impacto significativo interferindo na qualidade de vida das mulheres avaliando o risco benefício, “A gente tem que avaliar se a paciente tem ou não indicação de reposição hormonal […] existem as contraindicações e a gente coloca na balança […] tem um tempo, do início, tem que pegar as pacientes nos primeiros 10 anos de menopausa, quando a terapia de reposição hormonal tem o benefício dela, e geralmente pacientes abaixo de 60 anos […]”. A endocrinologista reforçou “A avaliação hormonal para mulheres na menopausa deve ser contínua, ou seja, acompanhada uma vez no ano”.
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Por Cristina Vila Nova