A Secretaria-Executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, da Secretaria Estadual de Saúde, divulgou nesta quarta-feira (21), o Boletim Epidemiológico das Arboviroses em Pernambuco, que compreende o período semana epidemiológica 1 a 7, que ocorreu do dia 31 de dezembro de 2023 a 17 de fevereiro de 2024. Os novos dados apontam uma desaceleração no ritmo de incidência da dengue no estado, em relação à semana anterior. De acordo com os dados, durante as semanas epidemiológicas 05 e 06 o aumento foi de cerca de 500 casos, já na semana 7 cerca de 200 casos foram incorporados, de acordo com o acompanhamento realizado pela Diretoria Geral de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador. A Secretaria ressalta que, apesar da diminuição de casos, a população deve estar atenta e reforçar as medidas de prevenção para amenizar a transmissão do vírus.
Ainda de acordo com o boletim, na semana epidemiológica 7 houve aumento no número de casos prováveis da doença, que chegou a 102,7% superior ao mesmo período de 2023. Os casos prováveis são os notificados subtraídos daqueles que já foram descartados. Até o momento, 151 casos foram confirmados para dengue em Pernambuco, sendo seis casos graves notificados e em investigação. Neste mesmo período, seis óbitos foram notificados para as arboviroses, mas todos se encontram em investigação. Em relação a outras arboviroses, a Chikungunya, tem 373 casos prováveis e encontra-se com 4,1 casos/100.00 habitantes, sendo aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, foram confirmados 23 casos. A zika não apresenta circulação há alguns anos no Estado. Este ano, são 42 casos prováveis, sem nenhuma confirmação, apesar do aumento de 366,7% em relação ao ano de 2023.
A Secretaria de Saúde publicou no último fim de semana, no Diário Oficial do Estado de Pernambuco, o Comitê de Enfrentamento das Arboviroses, que se trata de um grupo consultivo com objetivo de observar como o sistema de saúde tem respondido ao aumento de casos com consequente proposição de estratégias para melhorar o desempenho do estado.
Por Maria Eduarda Rodrigues
