Ministro André de Paula afirma que João Campos ‘só por azar’ não vencerá as eleições de 2026, pois enfrentará Raquel Lyra

Entrevista aconteceu hoje (21) na Rádio Cultura do Nordeste 

(Foto: Radio Cultura do Nordeste/Abelardo Neto)

A Rádio Cultura do Nordeste recebeu hoje (21) em seu estúdio o ministro de Pesca e Aquicultura André de Paula (PSD). Sua participação aconteceu no programa “Mesa Redonda”, que teve como tema “O Brasil e Pernambuco na visão de André de Paula”. Entre os assuntos que permearam a conversa esteve a campanha eleitoral de Pernambuco em 2026, que para o ministro, será um “clássico” entre Raquel Lyra e João Campos. Além disso, também foi falado sobre as suas pretensões para as próximas eleições. O comando do programa foi do jornalista César Lucena, com participação do também jornalista Remir Freire e do radialista Tavares Neto. 

Questionado sobre até quando se pode entender que Raquel Lyra será um páreo equilibrado para 2026, o ministro respondeu com fala já dita a uma entrevista anterior: “pode vir José, Roberta, pode vir Quitéria, vai dar Raquel, eu não tenho dúvida nenhuma”. Justificando, o ministro André diz que: “primeiro: o governo de Raquel é um governo honesto (…), segundo: Raquel, ela tem elevado espírito público, ela é muito preparada. (…) Tudo o que Raquel fez, ela fez com muito sucesso”, enfatizou. Falando sobre o apoio de Raquel Lyra ao presidente Lula, ele respondeu que essa é uma percepção possível somente no próximo ano. 

O prefeito de Recife João Campos também foi assunto no programa. O ministro diz que “não dá pra subestimar” o prefeito.  Ele diz que João Campos é um político jovem e competente, e que não há dúvidas quanto a isso. Para ele, prefeito é uma pessoa “preparada, um cara admirado, tem toda a estrutura para ser um grande player”.  E conclui: “quem sabe no futuro chegar a ser governador. Ele só por azar, não será agora porque ele vai bater de frente com Raquel, (…) mas ele é um candidato que tem peso”. 

Para o ministro, um candidato bolsonarista não teria a possibilidade para ser governador de Pernambuco, porque ele acha que a polarização no estado avança no sentido de Raquel Lyra e João Campos. E diz: “nós vamos ver um clássico, que vai ser Raquel, candidata a reeleição, e o prefeito João Campos”. Mas diz que o raciocínio é diferente para o senado, tendo a chance de haver um candidato bolsonarista ocupando uma das duas cadeiras da Casa. 

Sobre as suas pretensões para o próximo ano, o ministro responde: “objetivamente, eu sou candidato a deputado federal. Eu quero retornar à Câmara dos Deputados”. Para o ministro, dessa forma ele poderá “contribuir mais” para Pernambuco. Sobre o Senado, André de Paula responde que “não admitiria ser senador numa chapa que não fosse a de Raquel Lyra”. E enfatiza: “você não verá André de Paula candidato a senador, ou qualquer cargo majoritário, se não for no projeto que a governadora Raquel Lyra lidererá”. 

Em âmbito nacional, o ministro diz que o embate para a gestão do presidente Lula não é eleitoral, mas congressual, tendo em vista que, por exemplo, existem prioridades do Ministério da Fazenda para que o governo tenha tranquilidade este ano, mas só se transformarão em realidade se forem aprovadas pela Câmara e pelo Senado. Para ele, “o Governo precisa hoje ter a solidariedade” das bancadas nessas casas. 

Duas conquistas do Ministério, destacadas por André de Paula, foi colocar o pescado como item da cesta básica, fazendo com que não se incida tributo sobre ele. A segundo, foi a isonomia tributária entre a ração dos pecados e a ração dos suínos e das aves. Para conferir a entrevista na íntegra, acesse o canal da Rádio Cultura do Nordeste no YouTube. 

Por Adriane Delgado – estagiária sob supervisão

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