Pautas como direitos humanos, democracia e liberdade de expressão eram valores hegemônicos; hoje, são pautas contestadas, diz analista político

Fala foi dita durante “Mesa Redonda” de hoje (7), da Rádio Cultura do Nordeste

Estão na foto, da esquerda para a direita: Remir Freire, César Lucena, Mário Bennig, Tavares Neto, e Gustavo Rocha (Foto: Abelardo Neto/Rádio Cultura do Nordeste)

A “Nova Ordem Mundial e a posição do Brasil” foi o tema do programa “Mesa Redonda”, na Rádio Cultura do Nordeste, que aconteceu na manhã de hoje (7). Os convidados que compuseram a mesa foram o analista de relações internacionais Gustavo Rocha, e o analista político Mário Bennig. A apresentação ficou por conta do jornalista César Lucena, com participação do também jornalista Remir Freire e do radialista Tavares Neto. 

Para Bennig, a grande surpresa do momento está sendo a ascensão da China. Além disso, o analista político afirma que está percebendo uma mudança do ocidente e dos chamados valores ocidentais para “um mundo que não tem tanto afinidade com eles”. Como exemplo, Bennig cita que as pautas de democracia, direitos humanos e liberdade de expressão; hoje, sofrem contestações, mas que antes eram valores hegemônicos no mundo, principalmente no pós-guerra, e integravam as pautas de fóruns mundiais.

O convidado Rocha considera que está havendo uma transição rápida na Ordem Mundial, o que, para ele, é comum de acontecer após um conflito militar. Para o analista de relações internacionais, os setores econômico, militar, político, cultural e social estão sofrendo essas mudanças, sendo os dois últimos com dimensões ainda imensuráveis.

Para conferir o programa completo, acesse o canal da Rádio Cultura do Nordeste no YouTube. 

Por Adriane Delgado – estagiária sob supervisão

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