Pernambuco lança Plano de Enfrentamento das Arboviroses 2018

As ações devem intensificar o controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. (Imagem: Reprodução)

Foi lançado, nesta terça-feira (28), em Pernambuco, o Plano de Enfrentamento das Arboviroses 2018. O documento traz ações que serão desencadeadas e intensificadas para o controle das doenças nos eixos de Gestão, Vigilância Epidemiológica, Controle Vetorial, Atenção à Saúde, Apoio Diagnóstico e Mobilização Social, além de estratégias para implantação da vigilância da febre amarela.

Entre as medidas que serão adotadas, está a aquisição de um aplicativo, em parceria com a secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul, para auxiliar o trabalho dos agentes de endemias. Por meio do sistema, os agentes municipais irão fornecer, em tempo real, os dados de cada imóvel visitado e a existência de criadouros para que ações imediatas sejam tomadas.

A plataforma ainda permite o acompanhamento do índice de infestação predial e o mapeamento dos imóveis com moradores que apresentam sintomas das arboviroses. O Estado terá acesso aos dados de todas as cidades que aderirem ao novo sistema, que está em uso no Mato Grosso do Sul desde 2015.

Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde também está elaborando, um Protocolo de Vigilância dos Óbitos Suspeitos por Arboviroses. O objetivo da ação é padronizar as informações para a investigação das mortes suspeitas e agilizar o fechamento dos casos.

O Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também deve auxiliar na implantação do diagnóstico laboratorial post-morten de óbitos suspeitos de arboviroses (imunohistoquímica), procedimento atualmente realizado no Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará.

“O diagnóstico laboratorial positivo dos óbitos, para qualquer uma das arboviroses, não necessariamente confirma esta arbovirose como causa do óbito. Esta avaliação, para confirmação ou descarte, depende de minuciosa investigação domiciliar e hospitalar do óbito e das informações complementares dos aspectos clínicos epidemiológicos do paciente”, aponta a gerente de Controle das Arboviroses da SES, Claudenice Pontes.

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