Entre os meses de janeiro e agosto de 2017, Pernambuco contabilizou a realização de 129 procedimentos de doação de órgãos. De acordo com o levantamento divulgado pela Central de Transplantes do Estado, o número é 35% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Além disso, foram realizados 147 transplantes de medula óssea, número 6,8% maior que os 137 realizados no mesmo período de 2016. Em relação aos transplantes de coração, no entanto, a expectativa de 200 órgãos para doação não corresponde aos 40 transplantes realizados em todo o ano de 2016.
“Coração vai ser sempre uma coisa que a gente vai querer mais, principalmente na hora que o doente está mais precisando. No caso do tranplante de coração, não tem máquina para substituir [o órgão], e se tiver, só é possível oferecer por poucos dias ou horas”, apontou o cirurgião cardíaco Fernando Figueira.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SEE), dos 1.005 pacientes cadastrados à espera de um transplante em Pernambuco, 776 aguardam um rim, 125 precisam de uma córnea, 69 esperam um fígado e outros 29 precisam da doação de medula óssea. Além disso, há cinco pacientes esperando um coração e um que aguarda um duplo transplante de rim e pâncreas.